O primeiro-ministro anunciou hoje que, até ao 9ºano, todo o terceiro período prosseguirá com ensino à distância, com avaliação, mas sem provas de aferição nem exames, mantendo-se os apoios às famílias com filhos menores de 12 anos.
Este anúncio foi feito por António Costa no final do Conselho de Ministros realizado hoje, 9 de abril, tendo o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ao seu lado.
"Este terceiro período iniciar-se-á, como previsto, no próximo dia 14, sem atividades letivas presenciais. Os alunos do 1.º ao 9.º ano vão fazer todo o 3.º período em regime de ensino à distância. “A decisão está tomada e é definitiva” para estes anos de escolaridade, garante António Costa. A avaliação final dos alunos será feita em cada escola pelos respectivos professores. Para as suas notas contará o trabalho desenvolvido no 3.º período e os estudantes podem continuar a chumbar, se os professores assim o entenderem. O Governo decidiu cancelar a realização das provas de aferição do 2.º e 5.º ano, bem como os exames nacionais do 9.º ano.
António Costa adiantou que, "de modo a ter o alcance mais universal possível, o ensino à distância (Telescola) será feito através de emissões diárias que serão transmitidas, a partir do dia 20, no canal RTP Memória, que é acessível não só por cabo ou satélite, mas também, através da TDT".
No que respeita à forma de avaliação nestes graus de ensino, o líder do executivo esclareceu que "será feita em cada escola pelos professores que melhor conhecem o conjunto do percurso educativo de cada aluno, sem provas de aferição, nem exames do 9º ano".
Apenas os estudantes do 11.º e 12.º anos poderão voltar, neste ano lectivo, a ter aulas presenciais, “Se e quando” os alunos voltam às escolas só será decidido em função da evolução da pandemia em Portugal.
"Neste quadro, será mantido até ao final do ano letivo o regime de apoio especial às famílias com filhos menores de 12 anos", salientou o Primeiro Ministro.